Deu no Brasil de Fato:
O Brasil lidera uma nova civilização, a da fotossíntese, que transforma a energia solar em energias vegetais de fácil produção por pequenos produtores
16/08/2007
José Walter Bautista Vidal
Criou-se um debate equivocado sobre os impactos da ampliação da produção de energias renováveis e limpas vegetais sobre a produção de alimentos, como se a fome e a miséria fosse decorrente da falta de alimentos e pela ocupação das áreas de produção de alimentos pelas energias vegetais. Na realidade, o mundo produz 30% mais alimentos do que necessita segundo indicação da FAO. Esse alimento porém não é acessível para os que têm fome, os excluídos. Não adianta portanto produzir mais alimentos para suprir aos famintos pois estes não têm meios para adquiri-los devido a um modelo econômico opressor e desigual.
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É o confronto entre o artifício de um sistema monetário decadente e insustentável e a pujança da natureza de um sistema sustentável, baseado na fusão nuclear, somente possível nas condições de elevadíssimas temperaturas alcançadas nos núcleos das estrelas, astros com luz própria. O Sol, a nossa estrela, é o único reator a fusão nuclear possível no nosso sistema planetário, parte essencial da natureza e de conseqüências energéticas predominantes nos trópicos.[ . . . ]
O Estado é a instituição que executa o projeto de um povo seguindo suas vocações naturais. Daí o projeto em marcha dos povos hoje hegemônicos que desejam enfraquecer o Estado brasileiro pela transferência de suas principais instituições e domínio territorial para o controle estrangeiro. Duas questões estratégicas que comprometem a soberania nacional e a libertação do País da dependência externa.Cabe-nos assim reagir com denodo e inteligência, em nome da dignidade nacional, tendo um projeto que redima o nosso povo da miséria que o oprime, tendo por base nossos excepcionais fatores comparativos naturais.
* José Walter Bautista Vidal é físico e idealizaor do programa Proálcool
Leia na íntegra em http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/a-empresa-de-agroenergias-eba-e-a-seguranca-alimentar
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