por Luciano Siqueira*
As eleições são episódicas, a disputa pela hegemonia política - condição preliminar para interferir nos rumos do país – é permanente. Enquanto se pede o voto e se vota a cada dois anos, o conflito de idéias e o acúmulo ou a perda de forças acontece a toda hora, nas mais diferentes esferas da vida social.
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De fato, com a vitória de Lula em 2002 e a reeleição em 2006, pela primeira vez forças de esquerda aliadas a correntes progressistas assumem o comando da nação. Os perdedores, entretanto, nunca deixaram de resistir e prosseguem a quebra de braço pela hegemonia na sociedade brasileira usando de todos os instrumentos possíveis.[ . . . ]
Todas as forças se preparam intensamente para a batalha. Cada uma a seu modo, conforme sua natureza político-ideológica e sua perspectiva estratégica.[ . . . ]
Caso do Recife e cidades da Área Metropolitana. Há que considerar a variável geopolítica, ou seja, priorizar, além da capital e de cidades que os comunistas já governam (Olinda e Camaragibe; e Goiânia, muito próxima), cidades como Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, que protagonizam mudanças importantes na economia do estado – e onde devem se expandir o proletariado de ponta (metalúrgicos, químicos, petroleiros) e variados segmentos prestadores de serviços. Para que o acúmulo de forças que venha a ser obtido tenha base social e política consistente para a disputa pela hegemonia na sociedade pernambucana.Luciano Siqueira, Médico
Leia na íntegra em http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=23642
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