Deu no blog Entrelinhas:O colunista Waldemar Rossi, sempre lúcido em suas análises sobre o mundo do trabalho, cometeu um tremendo erro de avaliação no artigo sobre o novo valor do salário mínimo. Rossi desdenha o aumento de 9% concedido ao salário mínimo e se vale da longa série histórica para dizer que o benefício deveria estar valendo exatos R$ 1.924,59 para se equiparar ao "que manda a lei que o criou, em 1º de Maio de 1940", segundo estudos do Dieese.
O que vai abaixo é o artigo semanal do autor destas Entrelinhas para o Correio da Cidadania. Em primeira mão para os leitores do blog.
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O grande equívoco no raciocínio de Waldemar Rossi é simples: trabalhador algum jamais recebeu o que o Dieese acha justo, mas o que os vários governos estabeleceram como o salário possível de ser pago. Ora, a política de recuperação do valor do salário mínimo do governo Lula pode até ser criticada pela timidez, mas é bem mais forte do que a do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por exemplo – se Lula der um aumento de 5% no próximo ano, já terá superado percentualmente toda a valorização do salário mínimo nos oitos anos do governo tucano. Assim, quando os trabalhadores brasileiros comparam os aumentos concedidos pelos últimos governos, percebem logo que a gestão petista foi bem mais generosa do que as anteriores.[ . . . ]
No fundo, é fácil saber quando o governo Lula acerta a mão para o lado dos trabalhadores: em geral, as entidades empresariais ou os veículos de comunicação que representam o Capital logo aparecem para criticar as medidas. É o caso da política de valorização do salário mínimo, tão criticada pela Fiesp, CNI, revista Veja e editorais do Estadão. Que a esquerda também toque este mesmo bumbo, não deixa de causar um certo espanto.Postado por Luiz Antonio Magalhães
Leia na íntegra em http://blogentrelinhas.blogspot.com/2008/03/o-salrio-mnimo-estpido.html
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