O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade.
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quarta-feira, 19 de março de 2008

A China e a crise norte-americana

Deu no Correio da Cidadania:
Escrito por Wladimir Pomar 18-Mar-2008
As previsões "pessimistas" sobre a capacidade da China de sair ilesa da crise norte-americana não estão relacionadas apenas aos seus problemas econômicos. Estão relacionadas, principalmente, com sua nova dimensão internacional, tendo as Olimpíadas de Pequim, em 2008, como fulcro de uma campanha de boicote. Esta envolve "direitos humanos", "liberdades democráticas", "autonomia nacional" e outras pretensas questões negativas que, bem manejadas, podem empanar as Olimpíadas como símbolo do sucesso das reformas chinesas.
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Começando pela economia, em 2007 a moeda chinesa (o yuan ou renminbi-RMB) teve uma valorização superior a 6% contra o dólar americano. E o superávit na conta corrente chinesa foi superior a 370 bilhões de dólares, representando 11,9% de seu PIB, enquanto em 2004 havia sido apenas de 69 bilhões de dólares, ou 3,6% do PIB. Com um superávit dessa ordem, causado pela balança comercial positiva e pelo investimento direto estrangeiro, a China acumulou mais de 1,5 trilhão de dólares em reservas internacionais. Estas representam 25% das reservas mundiais e 44% do PIB chinês.
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Para muitos, esse é o caminho do desastre. No entanto, embora a situação econômica chinesa deva ser vista no bojo dos desequilíbrios macroeconômicos globais, que não podem ser resolvidos unilateral ou bilateralmente, as previsões a respeito do desempenho econômico da China, em 2008 e nos próximos anos, permanecem positivas. É o que veremos nos próximos comentários.
Wladimir Pomar é escritor e analista político. Leia na íntegra em http://www.correiocidadania.com.br/content/view/1568/46/

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