dependeu de peitos humanos."
(2Cel 199,1)
Textos seletos de política internacional, nacional (Brasil) e local (Rio Grande do Sul e Porto Alegre).
Deu no Resisitir.Info:
por Peter Goodchild [*]
Mesmo quando lutam com a ideia da desintegração económica, os americanos tentam ultrapassá-la em termos de progresso tecnológico ou económico: eco-aldeias, desenvolvimento sustentável, eficiência energética e assim por diante. Sob as presentes circunstâncias, tal tecno-optimismo compulsivo parece inadequado". — Dmitry Orlov, "Our Village"
O caminho para além do petróleo começa pela consideração de cinco princípios: de que as fontes alternativas de energia são insuficientes; de que os hidrocarbonetos, metais e electricidade são inseparáveis; de que a tecnologia avançadas é parte do problema e não parte da solução; de que agricultura pós-petrolífera significa uma população mais pequena; e de que a base do problema é psicológica e não tecnológica.
As fontes alternativas de energia nunca serão muito utilizadas, principalmente devido ao problema da "energia líquida": a quantidade do output de energia das fontes alternativas não é suficientemente maior do que a quantidade de input de energia (a qual são hidrocarbonetos). As fontes alternativas não são suficientes para abastecer as necessidades anuais da "sociedade industrial" tal como é geralmente entendida tal expressão.
As pilhas de combustível (fuel cells) não podem ser tornadas práticas porque tais dispositivos exigem hidrogénio derivado dos hidrocarbonetos. Os biocombustíveis (exemplo: do milho) exigem enormes quantidades de terra e resultam em quantidades insuficientes de energia líquida. As barragens hidroeléctricas estão a atingir os seus limites práticos. A energia nuclear dentro em breve estará a padecer da falta de combustível e já cria sérios perigos ambientais.
O gasto mundial de energia primária foi de 11 x 10 9 toneladas equivalentes de petróleo (tep) em 2006. É difícil imaginar um número de tal grandeza – é muitíssimo. Por volta de 2030 o abastecimento mundial de petróleo estará tão esgotado que a Era Industrial estará ultrapassada, para todos os propósitos práticos. Mas os proponentes da "energia alternativa" esperam transformar todo o planeta num espaço de tempo que seria implausível mesmo num trabalho de ficção científica.
O minério de ferro daquela espécie que pode ser processada com equipamento primitivo está a tornar-se escasso, e apenas as formas menos tratáveis estarão disponíveis quando a maquinaria movida a petróleo já não estiver disponível — um problema do tipo do ovo e da galinha. O cobre, o alumínio e outros metais também estão a desaparecer rapidamente. Os metais foram úteis à espécie humana apenas porque outrora podiam ser descobertos em bolsões concentrados na crosta da Terra, agora eles estão irremediavelmente dispersos entre as montanhas de lixo do mundo.
Os hidrocarbonetos, os metais e a electricidade estão todos intrincadamente conectados. Cada um deles é acessível — à escala moderna — só quando os outros dois estão presentes. Qualquer dos dois desaparecerá sem o terceiro. Se imaginarmos um mundo sem hidrocarbonetos, devemos imaginar um mundo sem metais ou electricidade. Não há meio de romper este "triângulo".
Sejam quais forem as opções disponíveis no futuro, elas não serão encontradas na tecnologia avançada, em soluções "high-tech". Há três razões porque isto é assim. Em primeiro lugar, quaisquer dispositivos de "energia alternativa" teriam de ser criados de plásticos e metais. Em segundo lugar, eles teriam de ser controlados pela electricidade. Finalmente, teriam de ser criados por máquinas grandes e refinadas e transportados a longas distâncias. Mas toda a questão ao especular acerca da "energia alternativa" é em primeiro lugar encontrar uma resposta para aquela crise particular — o facto de que nenhum destes três factores existirá em anos futuros.
A tecnologia avançada é parte do problema a ser resolvido, não a própria solução. Pode haver alguma forma de tecnologia que possa salvar-nos do esgotamento de hidrocarbonetos, mas não certamente não é "high". Falar em "métodos high-tech" como se eles fossem em grande medida sinónimos de "métodos empregando fontes alternativas de energia" é em última análise contraditório e auto-derrotante.
A agricultura moderna está dependente dos hidrocarbonetos para os fertilizantes (o processo Haber-Bosch combina gás natural com nitrogénio atmosférico para produzir fertilizante azotado), pesticidas e a operação de máquinas para colheita, processamento e transporte. A Revolução Verde foi a invenção de um meio de converter petróleo e gás natural em alimento. Sem hidrocarbonetos, os métodos modernos de produção alimentar desaparecerão. A produção alimentar será grandemente reduzida, e não haverá meios práticos de transportar comida a longas distâncias.
No entanto, uma pequena população humana pode sobrevier com a agricultura, pelo menos se ela reverter a alguns métodos primitivos. Algumas culturas asiáticas trazem material de plantas silvestres das montanhas e usam-no como fertilizante, assim utilizando o N-P-K (etc) das mesmas. Muitas outras culturas utilizam cinzas de madeira. A "fonte" nutriente das plantas silvestres alimenta o "sumidouro" ("sink") de nutrientes da terra cultivada. (Isto é um dos princípios básico por trás de toda a "jardinagem orgânica", embora poucos praticantes o admitam ou mesmo saibam disto).
Quando a crise petrolífera piorar haverá várias formas de comportamento aberrante: negação, raiva, paralisia mental. Haverá um aumento do crime, haverá estranhos cultos religiosos ou movimentos políticos extremistas. A razão para tal comportamento é que no fundamental o problema do pico petrolífero não é acerca tecnologia, não é acerca da ciência económica, e não é acerca da política. Ele é em parte acerca da tentativa da humanidade de desafiar a geologia. Mas é principalmente acerca da psicologia: a maior parte das pessoas não pode apreender aquilo que William Catton denomina "ultrapassar os limites" ("overshoot").
Nós não podemos encarar o facto de que como espécie ultrapassámos a capacidade do planeta para nos acomodar. Nós nos multiplicámos para além dos limites. Consumimos, poluímos e expandimo-nos para além dos nossos meios, e após vários milhares de ano de soluções tecnológicas superficiais estamos agora a esgotar as respostas. Biólogos explicam tal expansão em termos de "capacidade biótica máxima" ("carrying capacity"): roedores e lebres da neve — e um grande número de outros espécies — têm o mesmo problema; a super-população e o super-consumo conduzem à extinção (die-off). Mas os humanos não podem encarar tal conceito. Ele vai contra o cerne de todas as nossas crenças religiosa e filosóficas.
22/Dezembro/2007
Outras leituras:
BP Global Statistical Review of World Energy. Annual. http://www.bp.com/statisticalreview
Campbell, Colin J. The Coming Oil Crisis . Brentwood, Essex: Multi-Science, 1997.
Catton, William R., Jr. Overshoot: The Ecological Basis of Revolutionary Change . Champaign, Illinois: U. of Illinois P, 1980.
Deffeyes, Kenneth S. Hubbert's Peak: The Impending World Oil Shortage . Princeton: Princeton UP, 2001.
Gever, John, et al. Beyond Oil: The Threat to Food and Fuel in the Coming Decades . Cambridge, Massachusetts: Ballinger, 1986.
Meadows, Donella H. et al. Limits to Growth: A Report for the Club of Rome's Project on the Predicament of Mankind . 2nd ed. New York: Universe, 1982.
Do mesmo autor:
Pico petrolífero: A energia alternativa e o Princípio Poliana
[*] Autor de Survival Skills of the North American Indians . Contacto: petergoodchild@interhop.net
O original encontra-se em http://www.countercurrents.org/goodchild221207.htm
Leia na íntegra em http://www.resistir.info/peak_oil/goodchild_22dez07.html
Deu na Agência Carta Maior:
Sempre causou perplexidade entre os analistas o apoio de Kissinger e de sua diplomacia às truculentas 'intervenções militares' na América do Sul. Mas não é difícil de entender isso quando se olha os interesses dos EUA da perspectiva de longo prazo, traçada por Nicholas Spkyman em 1942.José Luís Fiori
Heinz Alfred Kissinger, o diplomata norte-americano mais influente, da segunda metade do século XX, nasceu em Fürth, na Alemanha, em 1923. Mas imigrou para os Estados Unidos, e se nacionalizou norte-americano em 1943, antes de doutorar-se na Universidade de Harvard, em 1954, onde foi professor e diretor do seu Centro de Estudos Internacionais e do seu Programa de Estudos de Defesa, até 1971. Apesar disto, Henry Kissinger não foi um acadêmico, foi sobretudo um consultor, funcionário e executivo da segurança nacional, e da política externa norte-americana. Desde 1953, no governo de Dwight Eisenhower, até o final da sua gestão como Conselheiro de Segurança da Presidência, e como Secretario de Estado das administrações de Richard Nixon e Gerald Ford, entre 1968 e 1976. Neste último período, em particular, Henry Kissinger exerceu uma diplomacia pouco convencional e extremamente ágil, como formulador e operador direto de suas próprias decisões, cioso de suas idéias e do seu poder pessoal e institucional. Foi nesta época que ele tomou algumas decisões e liderou iniciativas do governo americano, que deixaram marcas profundas na história da segunda metade do século XX.
Por outro lado, entre suas decisões e iniciativas “sangrentas”, destacam-se: a autorização do bombardeio aéreo do Camboja e do Laos, tomada sem a autorização do Congresso Americano, em 1969; o apoio à guerra do Paquistão com a Índia, no território atual de Bangladesh, em 1971; o apoio e financiamento ilegal da invasão do Chipre, pela Turquia, em 1974; o apoio à invasão sul-africana de Angola, em 1975; e, finalmente, também em 1975, o apoio à invasão do Timor Leste, pela Indonésia, que se transformou numa ocupação de 24 anos, e custou 200 mil vidas.
Sempre causou perplexidade entre os analistas o apoio de Kissinger e da diplomacia americana a estas “intervenções militares”, que se caracterizaram por sua extraordinária truculência. Mas não é difícil de entender o que aconteceu quando se olha para os interesses estratégicos dos Estados Unidos e sua defesa na América do Sul, da perspectiva de longo prazo, traçada por Nicholas Spkyman, em 1942. Spykman definiu o continente americano, do ponto de vista geopolítico, como primeira e última linha de defesa da hegemonia mundial dos Estados Unidos. Dentro deste hemisfério, ele considerava improvável que surgisse um desafio direto à supremacia dos Estados Unidos na “América Mediterrânea”, onde ele incluía o México, a América Central e Caribe, mas também a Colômbia e a Venezuela.
Nas décadas de 80 e 90, Henry Kissinger afastou-se da diplomacia direta, mas manteve sua influencia pessoal e intelectual dentro do establishment americano e dentro das elites conservadoras sul-americanas. Em 2001, ele publicou um livro sobre o futuro geopolítico e sobre a defesa dos interesses americanos ao redor do mundo (nota 3). Com relação à América do Sul, o autor atenuou a forma, mas manteve o “espírito” de Spykman: segundo Kissinger, a América do Sul segue sendo essencial para os interesses americanos, e deve ser mantida sob a hegemonia dos Estados Unidos. Só que, hoje, a ameaça à esta hegemonia já não vem da Alemanha, nem da União Soviética, vem de dentro do próprio continente. No plano econômico: dos projetos de integração regional que excluam ou se oponham à Alca. E no plano político: dos populismos e nacionalismos que, segundo ele, estão renascendo no continente, segundo Kissinger. Por fim, mesmo que não tenha escrito de forma explícita, o entusiasmo demonstrado por Kissinger com as reformas liberais dos anos 90 e com os governos de Menem e Cardoso não deixa dúvidas com relação à sua preferência e sua estratégia atual para a “região do ABC”: depois dos militares, os “poliglotas descalços”.
Notas
(1) Na França, Henry Kissinger foi chamado a depor, pelo juiz Roger Lê Loire, no processo sobre a morte de cidadão franceses na Operação Condor, e sob a ditadura militar chilena. O mesmo ocorrendo na Espanha, com a investigação dp juiz Juan Guzman, sobre a morte do jornalista americano Charles Horman, sob a ditadura chilena. E também na Argentina, onde Kissinger está sendo investigado pelo juiz Rodolfo Canicoba, por envolvimento na Operação Condor, assim como em Washington , onde existe um processo na corte federal com acusação, contra Kissinger de haver dado a ordem para o assassinato do Gal Schneider, Comandante em Chefa das Forças Armadas Chilenas, em 1970.
(2) O interesse sobre o assunto foi reavivado recentemente, pelo livro do jornalista Chistopher Hitchens, The Trial of Henry Kissinger(2203), e pela resenha de Kenneth Maxwelll, do livro de Peter Kornbluh, The Pinochet file: a Desclassified Dossier on Atrocity and Accountability, publicado na Revista Foreign Affairs, de Dezembro de 2003, sobre as relações de Kissinger com o regime de Augusto Pinochet, em particular com o assassinato do diplomata chileno Orlando Letelier, em Washington, 1976.
(3) Kissinger, H., (2001), Does America Need a Foreign Policy. Toward a Diplomacy for the 21 st Century, Simon&Schuster, New York.
José Luís Fiori, cientista político, é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Leia na íntegra em http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=3792
De na Agência Carta Maior:O principal “geoestrategista” norte-americano do século XX, nasceu em Amsterdam, em 1893, e morreu nos Estados Unidos, em 1943. Era de origem holandesa, mas fez seus estudos superiores na Universidade da Califórnia, e foi professor da Universidade de Yale, onde dirigiu o seu Instituto de Estudos Internacionais, entre 1935 e 1940. Morreu ainda jovem, com 49 anos, e deixou apenas dois livros sobre a política externa norte-americana: o primeiro, America’s Strategy in World Politics, publicado em 1942, e o segundo, The Geography of the Peace, publicado um ano depois da sua morte, em 1944. Dois livros que se transformaram na pedra angular do pensamento estratégico norte-americano de toda a segunda metade do século XX, e do início do século XXI.
Para o principal geoestrategista norte-americano do século XX, qualquer ameaça à hegemonia dos EUA na América Latina deverá vir do sul, em particular da Argentina, Brasil e Chile. Uma ameaça à hegemonia nesta região terá que ser respondida através da guerra, escreveu Spykman.
José Luís Fiori
(1) Spykman, N. , “America’s Strategy in World Politics", Harcourt, Brace and Company, New York,1942
José Luís Fiori, cientista político, é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Leia na íntegra em http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=378
Deu no Resistir.info:Ultimamente parece que toda a gente quer dar um pontapé no dólar. Na semana passada, foi a super-modelo brasileira que exigiu euros para as suas voltinhas na passarela, ao invés de US dólares. Na semana anterior, Jay-Z, aquele empresário de hip-hop, divulgou um vídeo denegrindo o dólar e louvando o euro como o melhor sujeito na 'floresta'.
Por Mike Whitney [*]
"A Europa já tem o quanto baste no que se refere à 'displicência benevolente' da América em relação à política do dólar. Como grande área económica, com taxa de câmbio flutuante, a eurozona sofre mais. Ao longo dos últimos sete anos, a divisa única ascendeu uns chocantes 82 por cento em relação à nota verde. Isso martelou as exportações da eurozona – provocando sérias disputas comerciais entre a UE e os EUA, os dois maiores blocos comerciais do mundo. Não é de admirar que o presidente francês Nicolas Sarkozy descreva o dólar em queda da América como "um precursor da guerra económica". ( UK Telegraph, "Bet Your Bottom Dollar tensions Will Follow")
"Três meses atrás era razoável esperar que a crise do crédito subprime seria um evento financeiramente significante mas não algo que ameaçasse o padrão global do crescimento económico. Isto ainda é um resultado possível mas já não é mais a probabilidade preponderante. Mesmo se mudanças necessárias na política forem implementadas, as probabilidades agora favorecem uma recessão americana que reduziria significativamente o crescimento no âmbito global. Sem respostas políticas mais fortes do que as que têm sido observadas até à data há, além disso, o risco de que impactos adversos venham a ser sentidos durante o resto da década e mais além. Varias correntes de dados indicam a medida em que a situação é mais séria do que estava claro uns poucos meses atrás".
[*] fergiewhitney@msn.com
O original encontra-se em http://www.counterpunch.org/whitney11272007.html
Leia na íntegra em http://www.resistir.info/financas/whitney_dollar_27nov07.html
Deu no Correio da Cidadania:
Luiz Eça é jornalista.
Leia na íntegra em http://www.correiocidadania.com.br/content/view/1175/51/
Deu no Correio da Cidadania:O Informe do Latinobarômetro 2007, estudo realizado em 18 países da América Latina, demonstrou que, entre 2003 e 2007, o desempenho econômico e social dos latino-americanos tem melhorado nos últimos 25 anos. Houve uma redução da pobreza, diminuição do desemprego, melhor distribuição de renda, redução da inflação e um aumento no nível de consumo da população. Por outro lado, os percentuais ligados à dimensão da solidariedade têm piorado. O estudo demonstra que, ao examinar as atitudes individuais efetivamente da região, ela se situa como pouco solidária e individualista (as pessoas têm-se ocupado apenas com seus próprios problemas e não tratam de ajudar os outros). Há uma evidente tensão entre as atitudes coletivas e as atitudes individuais. Entre os mais solidários, encontram-se os venezuelanos e porto-riquenhos. Os chilenos, equatorianos e paraguaios são os mais individualistas. Os brasileiros ocupam a 11ª colocação no quesito solidariedade, ficando abaixo da média dos demais países do continente.
Dejalma Cremonese é cientista político e professor do Departamento de Ciências Sociais e do Mestrado em Desenvolvimento da Unijuí (RS)
Site Pessoal: http://www.capitalsocialsul.com.br
E-mail: dcremo@hotmail.com
Leia na íntegra em http://www.correiocidadania.com.br/content/view/1157/47/
Deu na Carta Maior:O debate sobre a propriedade do conhecimento vem ganhando crescente importância nos fóruns internacionais, em especial nas rodadas de negociação da Organização Mundial do Comércio (OMC), onde o tema da propriedade intelectual industrial tornou-se alvo de acirrada disputa. Trata-se de um tema ainda relativamente desconhecido da maioria da população, embora diga respeito a vários aspectos do nosso cotidiano. Os medicamentos genéricos são, provavelmente, a ponta mais conhecida desse debate, constituindo hoje um sério ponto de divergências entre o seleto clube das nações mais ricas do mundo e o resto dos mortais.
Em entrevista à Carta Maior, a pequisadora Carol Proner, autora de uma tese de doutorado sobre Propriedade Intelectual e Direitos Humanos, fala sobre o dever constitucional da função social da propriedade e o respeito aos direitos coletivos, hoje ameaçados pela pressão dos países ricos e seus conglomerados econômicos.
Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior
Leia na íntegra em http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14700&alterarHomeAtual=1
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=30358
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=30356
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=30355
Deu no Correio do Brasil:Três notícias recentes da mídia impressa, publicadas sem qualquer alarde, revelam quem são os principais inimigos da TV pública, que deve entrar no ar em dezembro. "O presidente do PSDB, Tasso Jereissati, fez ao ministro Guido Mantega uma exigência adicional para que os tucanos concordem em votar a favor da CPMF. Querem que o governo, ‘para mostrar que está mesmo disposto a cortar seus gastos correntes’, arquive a idéia ou, pelo menos, adie a implementação da Empresa Brasil de Comunicação", afirma a primeira. Já a segunda registra que "o DEM, ex-PFL, deve questionar na Justiça a medida provisória que criou a TV Pública. O partido afirma que ingressará no Supremo Tribunal Federal com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), argumentando que não há ‘urgência e relevância’ que justifique a edição da MP".
Por Altamiro Borges - de São Paulo
Altamiro Borges é jornalista, editor da revista Debate Sindical e autor do livro As encruzilhadas do sindicalismo (Editora Anita Garibaldi).
Leia na íntegra em http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=128652
De na Revista do Brasil, n. 18, nov. 2007:As negociações entre os países ricos, liderados por Estados Unidos, França e Alemanha, e os países em desenvolvimento, iniciadas em Doha, em 2001, se encontravam, no fim de outubro, em seu momento crucial. Os ricos acusavam o Brasil de “intransigência”, que ameaça o acordo que vem sendo tecido há seis anos “por nossa iniciativa”. Os Estados Unidos temem a liderança do Brasil entre as nações emergentes, junto com Índia e África do Sul, para a criação de outro pólo de influência mundial e de resistência contra a hegemonia norte-americana, já ameaçada pelo retorno do nacionalismo russo e pela ascensão da China.
O surgimento de um novo pólo de influência mundial reunindo os emergentes incomoda os EUA
Por Mauro Santayana
Mauro Santayana trabalhou nos principais jornais brasileiros desde 1954. Foi colaborador de Tancredo Neves e adido cultural do Brasil em Roma nos anos 80. É colunista do Jornal do Brasil e articulista de diversas publicações.
Leia na íntegra em http://www.revistadobrasil.net/ponto_de_vista.htm