Deu no Resistir.info:Na noite de 7 de Agosto, forças georgianas lançaram um ataque a Tskhinvali, o qual Tíflis cinicamente descreveu como um esforço para restaurar a ordem constitucional. Poucas horas antes, Sasskashvli declarou um cessar fogo na zona de conflito, mas o movimento era apenas uma manobra de propaganda que disfarçava o plano para uma ofensiva em grande escala. O momento foi cuidadosamente escolhido — a atenção mundial está voltada para a abertura dos Jogos Olímpicos, o primeiro-ministro russo V. Putin está em Pequim, e o presidente russo D. Medvedev está numas férias curtas.
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É simbólico que Tíflis tenha lançado a agressão no aniversário da queda da República Krajina da Sérvia. A sua morte tornou-se o prólogo para a fase seguinte da guerra balcânica – para a guerra no Kosovo, os ataques da NATO à Sérvia e a humilhação da partição do país. Já foi dito muitas vezes que o Ocidente está a re-utilizar o cenário balcânico no Cáucaso, e que desta vez planeia-se que a Rússia desempenhe o papel da Sérvia. Políticos de Belgrado que 13 anos atrás disseram que vendendo seus compatriotas na Croácia e na Bósnia impediriam a agressão ocidental agora pretendem que estavam inconscientes de que chegaria a vez da Sérvia após os sérvios na Croácia e na Bósnia.[ . . . ]

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Tristemente, as advertências acerca das consequências negativas a longo prazo da passividade da diplomacia russa para tratar a questão das repúblicas não reconhecidas não tiveram efeito apesar de terem sido reiteradas durante anos. A verdade óbvia de que a autoridade georgiana tão pesadamente armada pelo Ocidente não está a enganar e algum dia irá até o fim foi simplesmente ignorada. Tal como em 1992 e 1993, é a Rússia que terá de enfrentar os problemas resultantes, sendo a diferença que o exército georgiano de hoje é algo muito mais sérios do que as gangs de Kitovani e Ioseliani .[ . . . ]
Agora, só medidas urgente podem remediar a situação. A Rússia deveria romper imediatamente relações diplomáticas com a Geórgia e, caso a agressão continue, efectuar ataques aéreos contra as forças georgianas na Ossétia do Sul (incluindo o corredor Liakhv o qual é o principal recurso estratégico da Geórgia na república de facto).[ . . . ]
A seguir ao retorno ao status quo — desta vez assegurado pela força — a Rússia deveria formar imediatamente uma aliança de defesa com a Ossétia do Sul e a Abkhazia, e o parlamento russo deveria estabelecer o status das repúblicas como sujeitos associados dentro da Federação Russa.08/Agosto/2008
Ver também: http://ossetians.com/eng/
O original encontra-se em http://en.fondsk.ru/article.php?id=1530
Leiam na íntegra em http://www.resistir.info/russia/ossetia_08ago08.html
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